O amor tem encontro marcado

A propósito deste post FANTÁSTICO, porque não encontro palavra que o descreva melhor...
Admiro muito, de verdade, a coragem das mães que se despedem para cuidar dos seus filhos. Só! ("Só" como quem diz....) Quem me dera ter tido essa coragem... agora está bem mais perto... não para ser mãe a tempo inteiro (infelizmente), mas para apostar em algo que me permita fazer horarios diferentes, (tentar) ser reconhecida de outra forma.
Nunca soube o que queria fazer na minha vida. Ao contrário de todas as minhas amigas, que sabiam e desenhavam exactamente aquilo que queriam! Nunca soube em que apostar profissionalmente... Não tive grandes aspirações, nem grandes convicções...
Há quem deseje ser "the best" no trabalho, eu só queria fazer o meu trabalho bem..
Ao ler as palavras da Marta, vieram-me à cabeça coisas que me diziam, quando a minha licença estava a acabar, "vai-se acabar o bem bom.." mal sabiam que era mesmo, o bem bom, o tempo (todo) com o meu filho! E ainda tive que ouvir (da minha sogra!!) que foi "o melhor para o menino, ir para o infantário" (em tom depreciativo, mais uma vez!). Para mim, no meu pensamento, as 24h por dia, todos os dias, que passei com ele me souberam a pouco... pior actualmente, que passo 4 ou 5h.
Houve dias em que tomei o pequeno almoço junto com o almoço, em que tomei banho às 19h quando o meu marido chegava... cozinhava o que fosse mais fácil e rápido! Sozinha, durante o dia, com um bebé pematuro nos braços, tive medo. Muito medo.
Não entendia quando me diziam, "não te preocupes, quando o teu filho chorar, tu saberás o que fazer.." e soube...
Hoje sei que este é o MEU papel, o MEU papel principal! A minha convicção, a minha aspiração! A minha vida... Tenho um e quero ter mais dois filhos!