A ÚNICA coisa boa de ter tido uma gravidez de risco e ter estado desde a 17ª semana fechada em casa é que agora tenho mais um mês (das férias) para estar com o G.
Ou seja, vou trabalhar na altura do Natal.
Sei que me vai custar muito (durante a gravidez chorei baba e ranho só de pensar nisso e ainda ele não tinha nascido!), não só pelo facto de ficar "sem ele" mas por imaginar que ele (provavelmente) irá dar os primeiros passos e não vai ser comigo, vai dizer as primeiras palavras e não vai ser a mim!
Vida injusta de uma mãe que tem que trabalhar se quer sustentar a casa, o filho, a si... Porque temos que escolher? Ser mãe e exercer o papel de mãe devia (é) o papel mais importante das nossas vidas, e dos nossos filhos!
Sim, sei que vai ser bom para ele, ele não vai sofrer (não tanto como eu!) mas custa só de pensar! Por enquanto, vou aproveitando o melhor que ele me dá, o que ele, mesmo sem saber, me ensinou... A ver a vida com um agradecimento e com uma alegria tamanha... A desdramatizar tanta coisa, tanta mesquinhez que existe... Dizem que uma mulher depois de ser mãe muda. Se muda!!
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