segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Ensinar sem bater

Eu não tenho um filho "santinho", faz birras, esperneia-se, até já se deitou uma vez ou outra no chão! Ele, como eu, e todo ser humano provavelmente, não gosta de ser contrariado e mostra o seu desagrado!  É certo que o gabam de ser um "menino meigo".
Tenho encontrado amigas, colegas, que me dizem que os filhos são "maus"! 
Doi-me a alma! Ainda por cima crianças a chegar aos 2 anos, e mais, que já começam a compreender o que se fala. 
O meu é meigo, mas em algum momento de birra, era logo acusado pelo avó "ai este tem jinete (se não for assim que se escreve, perdão, eu não conheço esta palavra!)
Caramba, mas que direito temos de rotular as crianças e bebés de maus! Maus?! Como podem crescer a pensar de maneira diferente?!

A filha da minha amiga com 21 meses, já fala e compreende o que se lhe diz, atirou um boneco ao G, e a mãe bateu-lhe. Ora, a reacção da menina foi ficar com raiva! Lógico! Por causa do G ela levou uma palmada na mão. A mãe não mostrou como devia fazer, que podia emprestar o bonequinho e brincarem os 2.

Fiquei tão triste ao ver aquelas lágrimas a correr pela carinha de princesa,a boca aberta, os olhos tristes e enraivecidos... a menina parecia perdida, parecia mais magoada por ter levado do que se ficasse sem o boneco!

Ainda não sabia que a educação que queria dar ao meu filho tinha nome, e se guiava pelo lema "é possível ensinar sem gritar, bater, punir ou humilhar!
Deste modo a pequena M ouviu a mãe gritar com ela, levou uma palmada e sentiu-se humilhada! No meio de um café, num sítio estranho, com pessoas que não conhecia, ela viu a mãe ficar do lado do outro bebé, e nem deve ter percebido porquê :(

Sem comentários:

Enviar um comentário